Elas participaram da replicação das rodas de diálogo em junho deste ano, no âmbito do projeto “De Jovem pra Jovem”, em parceria com a Fundação Angelica Goulart e Plan International Brasil. Moradoras de Codó, no Maranhão, as moças deram continuidade às atividades e, ao longo dos últimos seis meses, percorreram quatro escolas, onde aplicaram oito rodas de conversa para um total de 300 alunos.
Crianças e adolescentes das escolas Luzenir Matta Roma, Lucia Bayma, Pequeno Polegar e Convento entraram em contato com a metodologia da Rede Não Bata, Eduque e surpreenderam as jovens.
Késia conta que se emocionou quando viu que os alunos se sentiam à vontade para falar sobre algum trauma. ”Quando ouço uma
Mas como em todo processo de sensibilização, as meninas também encontraram resistência. Em uma roda, diziam que criança deve apanhar e ser castigada para aprender, segundo palavras de Kesia. Elas também enfrentaram aquela bagunça típica que crianças geralmente fazem quando se juntam. Para contornar, usaram teatro e brincadeiras para atrair a atenção e promover a participação delas.
As quatro jovens fazem parte de ações de empoderamento feminino na adolescência