Consequência natural: a criança está brincando de maneira violenta com seus brinquedos. Você avisa que pode quebrar, mas ela continua a brincar da mesma maneira, até que finalmente o objeto se quebra. Logo em seguida, ela pede para você comprar outro. Neste momento, você deve relembrá-la do aviso que lhe foi oferecido e negociar com ela a nova compra.
Consequência lógica: uma criança de oito anos rabisca a parede, mesmo após o combinado de não sujá-la. Então, qual seria a consequência lógica daquela atitude? Limpar o que sujou? Sim. Você pode começar a fazer junto, para mostrar como é e deixá-la concluir, sob supervisão. Mas, atenção, porque nesta situação a consequência varia de acordo com a idade. Por exemplo, uma criança de dois anos ainda não entende a relação sujou-limpou e não tem condições psicomotoras para realizar a atividade. Nesse caso, muito diálogo, exemplo, repetição e paciência.
Importante: consequências são diferentes de punições. Estas últimas machucam as crianças, física e emocionalmente, deixando-as com raiva, inseguras e tristes. Já as consequências ensinam. Mas é preciso ter cuidado para não submeter a criança a situações de perigo.