Especial Quarentena: lidando com a raiva e birra das crianças

Essa dica tem tudo a ver com a anterior (“Alguns comportamentos não são para irritar ou afrontar”).

Como lidar com a raiva/birra delas e deles? Como falamos no outro post, às vezes dá até vergonha e ficamos irritados junto. Não é fácil mesmo, precisa de perseverança e paciência. Aqui trazemos algumas estratégias para te ajudar.

Num primeiro momento, a conversa pode parecer inviável. Se for preciso, dê um tempo para ela/ele e saia de perto. Deixe que ela/ele desabafe e escute com atenção. 

Propor atividades para acalmá-lo, como contar até 10, respirar – assim como para os adultos, mas de um jeito, digamos, mais lúdico – dançar, pular e joguinhos também são recursos que podem funcionar.

Um livro chamado “Que birra” (do espanhol “Vaya rabieta”) inspirou a psicóloga espanhola Marina Martín a criar uma estratégia que já tem sido utilizada em lares por aqui. Na história, a raiva era um monstro que, gradualmente, ia diminuindo até caber em uma caixa.

A “caixa da raiva” propõe que a criança desenhe o que está sentindo, com o intuito de que ela ponha para fora o que aflige. No começo, os traços tendem a ser mais fortes e, ao longo do exercício, vão ficando mais suaves. A indicação é de que, ao final, se amasse o papel e jogue na caixa, que pode estar decorada de diversas maneiras. Use a criatividade junto com a criança nessa decoração! 

Após o turbilhão de emoções, converse para entender os motivos do nervosismo e faça com que ela/ele entenda. Tenha empatia e deixe claro que a raiva é um sentimento normal e comum a adultos e crianças. Estimule a sempre expressar o que sente, seja por meio do diálogo, desenho, caixa da raiva ou outras brincadeiras, como sugerido anteriormente.

Por fim, lembre-se que você é o exemplo e, em momentos de raiva, possui mais recursos do que as crianças para o autocontrole!

 

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