Um bate-papo sensível e inclusivo envolveu funcionários da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho no tema dos castigos físicos e humilhantes neste mês. Localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a unidade de saúde abriga atividades da Rede de Adolescentes Promotores (RAP) da Saúde, entre as quais o intercâmbio com os adolescentes do projeto “De Jovem pra Jovem”, uma parceria entre a Rede Não Bata, Eduque (RNBE) e a Fundação Xuxa Meneghel.
Por meio dos sinais de Libras feitos pela intérprete e fonoaudióloga Renata Soares, a comunicação fluiu entre os jovens da RNBE, integrantes do RAP da Saúde que possuem deficiência auditiva e os funcionários presentes. O encontro foi mais um exemplo de que o debate sadio pode acontecer em qualquer lugar, desde que haja condições e igualdade de oportunidades para expressar opiniões. A acessibilidade, seja física, de informação ou de comunicação em todos os espaços públicos é um direito assegurado no Brasil pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, criado em 2015.
Este grupo de jovens do RAP começou a se mobilizar com a RNBE no Dia “D” pela Educação Sem Violência e, desde setembro, recebe os visitantes da exposição “Toda Casa Tem Que Ter Carinho” na Policlínica. Agora, se preparam para realizar com frequência rodas de diálogo com o público.
Veja uma amostra da conversa: