Campanha ‘Defenda-se’ orienta crianças a denunciar violências

Desenvolvida pela Rede Marista de Solidariedade, por meio do Centro Marista de Defesa da Infância, a campanha Defenda-se tem como base o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, especialmente no eixo de Prevenção, que assegura a realização de ações preventivas contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, fundamentalmente pela educação, sensibilização e autodefesa. Além disso, responde ao 3º Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos da Criança, do qual o Brasil ainda não é signatário, mas que prevê a possibilidade da criança denunciar à Organização das Nações Unidas (ONU) violações de seus direitos.

Pensando nisso, foram criados vídeos educativos que ilustram situações cotidianas em que a criança pode se defender do abuso ou da exploração sexual, a partir do conhecimento dos seus direitos sexuais, relatando a violência para alguém de confiança ou fazendo a denúncia diretamente para o Disque 100 e outros canais que encaminham as denúncias sobre violações de direitos humanos.

Confira um dos vídeos que aborda autodefesa de crianças:

Lançada em junho de 2014, a Campanha Defenda-se reconhece e incorpora o direito à participação pois confia às crianças o papel central de seus vídeos, promovendo um diálogo amigável sobre quais são as alternativas de autodefesa contra a violência sexual, como por exemplo, não ter medo nem vergonha de pedir ajuda, identificar e proteger as partes íntimas, diferenciar os carinhos saudáveis dos abusivos, conhecer e utilizar os canais de denúncia.

Atenta às peculiaridades das diferentes infâncias, a Campanha Defenda-se também disponibiliza vídeos em áudio-descrição, libras, legendas em português, espanhol e inglês, além de spots para rádio. Acreditamos que a ampliação da linguagem possibilita que mais crianças tenham condições de defesa contra a violência sexual.

Com as noções básicas apresentadas pelos vídeos aumentam as chances de que crianças identifiquem em seu cotidiano situações de violência sexual na família, na escola e em outros locais que frequentem e relatem o que aconteceu a alguém de confiança. O adulto tem papel importante nesse processo, mas haverá momentos em que meninos e meninas estarão sozinhos diante destas e de outras situações de violência. Nestes casos, até mesmo para pedir ajuda, a criança precisa ter conhecimento sobre o que está acontecendo para poder agir, desempenhando um papel importante na quebra do ciclo da violência sexual.

Com informações de Defenda-se

Saiba mais sobre a campanha em www.defenda-se.com

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