Procure compreender a criança e saber o que esperar dela – Uma criança de um ano e meio já consegue se alimentar sozinha e este é um comportamento que deve ser estimulado pelos pais e educadores. Mas é preciso paciência e, ao invés de se irritarem com a possível “lambança” que a criança irá fazer, estimule-a a se alimentar por conta própria. Plástico ou jornais embaixo da cadeira que a criança está comendo torna mais fácil a limpeza do local depois da refeição.
Outro exemplo é o negativismo infantil. É completamente normal que crianças pequenas se recusem a fazer aquilo que você pede.
Elas não agem assim para irritá-lo ou desafiá-lo. Elas agem desta forma porque descobrem que são indivíduos e querem experimentar sua habilidade de tomar decisões.
Algumas vezes você explicará coisas a seus filhos, mas ainda assim eles não farão o que você pede. Isso ocorre porque eles querem
tomar suas próprias decisões. Nesse momento, pode ser útil oferecer escolhas às crianças para que elas exerçam sua capacidade de tomada de decisões. “Você prefere usar seu casaco verde ou seu casaco amarelo?”, “Você quer andar ou ser levado nos braços?”. Uma vez que a criança escolhe uma destas opções, seu objetivo de curto-prazo é cumprido.
Assegure-se de que as escolhas que você oferece são escolhas que você pode aceitar. Se você precisa ir a algum lugar, não pergunte se a criança “prefere sair ou ficar em casa”. Se ela escolher permanecer em casa, mas você precisar sair, a criança sentirá que a opção que ela escolhe não tem importância e que você não está sendo sincero quando a oferece.
Além disso, uma ameaça não é uma escolha. “Ou você coloca seu casaco ou eu baterei em você”, “Ou você sai de casa sozinho ou eu nunca mais o levarei comigo”. Isso não é uma escolha, e sim uma ameaça. Ameaças amedrontam seus filhos. Eles também criam uma armadilha para os pais. Se o seu filho não quiser colocar o casaco, você sentirá que deve cumprir com sua ameaça, o que fará com que a situação fique pior.