A Rede Não Bata, Eduque participou de mais uma iniciativa que promoveu o debate e a reflexão sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes. O Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Fiocruz) possibilitou o Ciclo de Debates Virtuais Enfrentamentos às violências contra crianças e adolescentes ocorreu na última quinta-feira (26) no canal Violência e Saúde, transmitido pelo YouTube. Entre os participantes estavam: Maria Helena Zamora, do Departamento de Psicologia da PUC – RJ, Djalma Costa, da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescentes e Ana Paula Rodrigues, da Rede Não Bata, Eduque.
Os assuntos abordados incluíram as realidades brasileiras de crianças e adolescentes durante a pandemia, a necessidade de políticas públicas para sanar problemas existentes, e o protagonismo de crianças e jovens. Ana Paula, ao apresentar a proposta da Rede Não Bata, Eduque, evidenciou a importância de acolher as famílias, que aprendem em ciclos de reprodução a prática da violência: “É importante destacar que esses pais e mães também sofrem (…) o diálogo com as famílias é muito importante”.
As práticas da Rede diante dos problemas enfrentados por crianças e adolescentes no Brasil também foram abordados, com a amostra de resultados: em 2020, cerca de 1,8 milhão de pessoas foram alcançadas na internet, com a Campanha 26 de Junho – Dia Nacional pela Educação sem Violência. Israel, adolescente mobilizador pela Rede expôs o trabalho realizado pelos jovens, entre eles, as dinâmicas e o jogo Pedras no Caminho, produzido com a participação dos adolescentes. O cyberbullying foi lembrado por Israel: “O bullying começa através da violência que acontece (primeiro) dentro de casa”, destacou.