É importante saber que o estabelecimento de limites é um processo que envolve o ambiente social onde as crianças e adolescentes estão inseridos, os adultos de referência, os valores familiares e comunitários e as práticas educacionais utilizadas pela família.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Para crianças pequenas, a forma mais simples de ir ensinando limites é ter uma rotina, com horário para acordar, comer, estudar, brincar, tomar banho… Depois, a partir da forma de se relacionar, mostrando o que não é aceitável, como a violência física e os xingamentos. Diga “não” sempre que for necessário, e explique o motivo. Às vezes, as crianças pequenas precisam apenas receber um “não” para mudar o foco de sua atenção para outra atividade.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Com as crianças maiores, construa junto os limites, combinando os horários de lazer, a divisão de tarefas (de acordo com a idade) e momentos de descanso. Explicando e conversando sobre cada combinado. Compartilhem seus sentimentos e percepções sobre as questões.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
No geral, seja firme com gentileza. Tenha uma relação respeitosa e de encorajamento com criança, mesmo dizendo “não”. Incentive a criança a descobrir suas habilidades – “saber que ela é capaz”, perceber sua importância – “o quanto ela significa naquela família”, fazer a coisa certa/combinada, pensar nas soluções, corrigir um dano causado e pedir desculpas.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Afinal de contas, todos erram e isso pode ser uma oportunidade de aprendizado. Nesse contexto, tente aplicar os três “Rs” da recuperação dos erros:
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Reconhecer – “Cometi um erro!”;
Reconciliar – “Eu peço desculpas, às vezes, para mim mesmo.”;
Resolver – “Vamos pensar em uma solução juntos”.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Finalmente lembre-se sempre em ser o exemplo. Assim, você estará passando confiança e coerência.