A cena, que contou com a participação da agente comunitária de saúde Débora
Segundo a enfermeira responsável técnica Camila Freitas, a Clínica atende 24 mil pessoas e costuma receber casos de violência doméstica contra crianças e pais pedindo ajuda. “A exposição contribui para mostrar uma nova visão para o usuário da clínica sobre educação, para além da saúde. Uma educação respeitosa, sem violência”, opinou.
“A exposição precisa ser vista pelos profissionais como um dispositivo que pode ser usado na prevenção, mas também pode ’acordar’ o profissional para a realidade da violência. Dessa forma ambos, profissionais e população, serão despertados para a naturalização com que a violência doméstica vem sendo abordada. A partir da fala tão tocante das crianças podemos desconstruir essa naturalização, mostrand
Além da intervenção cênica, portando cartazes informativos e distribuindo camisetas e panfletos, Rebeca, Luís, Tiago, João, Ana Izabel e Rosária abriram, naquela manhã, mais um importante canal de mobilização pela educação sem violência. A exposição é resultado do Concurso Cultural “Não Bata, Eduque” realizado em 2015 com crianças e adolescentes brasileiros, que respondiam à pergunta “Bater e humilhar não é legal. Como posso mudar isso?” por meio de desenhos, vídeos e fotografias.