A comunicação e a participação social são direitos de todas as pessoas. Para exercê-los, porém, a pessoa com deficiência goza de outro direito: a acessibilidade.
Atuando há 18 anos pela garantia dos direitos dessa parcela da população, a Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, fundada pela jornalista e escritora Claudia Werneck, incentiva poder público, empresas e organizações da sociedade civil a promover a acessibilidade em suas ações.
Durante o isolamento social, medida necessária para conter o avanço da Covid-19, as lives apareceram em grande escala como recurso de comunicação nas redes sociais do Brasil e do mundo. De forma inédita, a Escola de Gente começou a fazer transmissões ao vivo acessíveis, na série “Hiperconexão Inclusiva”, com legendas em tempo real, tradução em Libras e audiodescrição (para pessoas com deficiência visual).
“A pandemia escancarou desigualdades do país e nós fizemos questão de escancarar a desigualdade do acesso à informação. Mostramos como um grupo de pessoas tem o seu direito à informação e à comunicação violado”, destaca o coordenador da Escola de Gente, Pedro Prata.
Inspirada e incentivada pelo trabalho da ONG, a Rede Não Bata, Eduque incluiu recursos de acessibilidade nos materiais desta edição da campanha 26 de Junho – Dia Nacional pela Educação Sem Violência. Os cards informativos possuem descrição e os vídeos (que serão lançados na semana do dia 26) contarão com legendas, Libras e audiodescrição. A live que será realizada no dia 26 de Junho pelo Facebook da Rede também terá os três recursos.
Como atividade da campanha, a Escola de Gente também realizará uma live, em que Claudia Werneck fará uma leitura interativa para crianças do seu livro “Um Amigo Diferente?”. Será no Facebook da Escola de Gente, no dia 22 (segunda-feira), às 15h, feita em parceria com o Unicef Brasil.
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